<< Sinto que a fraqueza me alcança...>> (004)
Sinto que a fraqueza me alcança,
Quando estou chegando mais junto de ti.
Sinto que a alma me foge daqui,
De cada vez que o tempo avança!
Trazendo a tristeza a meu pobre espírito.
Revolto sem forças, para mais um grito...
São dúvidas mil que em mim ecoam,
Pensamentos fracos se tornam confusos!,
São células mortas que não se renovam,
É vida que se apaga de tantos desusos...
Lembrança constante do bem e do mal,
Que me leva de novo ao mais alto sentir,
Teu nome divino que me vai destruir,
Meus ídolos sagrados com graça infernal,
Queridos, adorados, por todas as crenças,
- Esquece-te de mim!,... se em mim inda pensas!
(in: "Eu, O Pensamento, a Rima!...”)
De: Silvino Potêncio - Luanda: Anos 70