<< Sinto que a fraqueza me alcança...>>  (004)

 
Sinto que a fraqueza me alcança,
Quando estou chegando mais junto de ti.
  Sinto que a alma me foge daqui,
  De cada vez que o tempo avança!
    Trazendo a tristeza a  meu pobre espírito.
    Revolto sem forças, para mais um grito...
 
São dúvidas mil que em mim ecoam,
Pensamentos fracos se tornam confusos!,
  São células mortas que não se renovam,
  É vida que se apaga de tantos desusos... 
 
 Lembrança constante do bem e do mal,
  Que me leva de novo ao mais alto sentir,
    Teu nome divino que me vai destruir,
     Meus ídolos sagrados com graça infernal,
     Queridos, adorados, por todas as crenças, 
   - Esquece-te de mim!,... se em mim inda pensas!
 
(in: "Eu, O Pensamento, a Rima!...”)
De: Silvino Potêncio -
Luanda: Anos 70

 
Silvino Potêncio
Enviado por Silvino Potêncio em 02/11/2010
Reeditado em 12/05/2017
Código do texto: T2592642
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