A Bela da janela de tela

Quem é ela,

que da pequena janela se mostra bela?

Quem é ela que esbanja vida,

que canta a vida em versos fortes?

Quem é ela, se não a mais bela?

De todas as donzelas, e aquela é dela de quem falo.

Quem é ela, que me veio com suspiros mudos,

com silêncios que muito falam?

De onde vem, ela?

Sorriu e me varreu a penumbra,

deixou-me como que encantado, maravilhado...

Um olhar de soslaio, um miúdo trocar de frases.

Quem é ela, se não aquela de quem falo,

mulher de traços ocultos, de culta perfeição.

É ela, sim. Aquela que me visita em sonhos,

que me diz palavras belas,

que me sorrir, de quando em vez.

Na tela...

Das tantas faces que admirei, é a dela

a que mais encanto notei.

E, de tantas e tantas e tantas

édantas que tão pouco sei.

VALBER DINIZ
Enviado por VALBER DINIZ em 23/02/2011
Reeditado em 29/09/2011
Código do texto: T2810461
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