Reminiscências Astrais

Nos campos de verdes arvoredos

Outrora visão primaveril

Se enxerga o tom vivo rubro

Ao final do mês de Outubro.

Cernunnos, antes viril jovem

Agora no círculo estava

rodeado de seu sangue puro

pois uma adaga em seu peito ele próprio enfiara.

O mundo tomou-se vazio,

O sol escondeu-se do dia.

Ao longe, uma moça olhava:

o Consorte da Deusa morria.

Seis meses longos se passaram

E no início de Beltain

Um novo Cornudo nascia

do ventre da Deusa no além.

O Sol voltou a brilhar,

A Terra esbanjava fartura,

A Deusa voltou a sorrir

e o Deus renasceu com bravura.