Ao sabiá com carinho

Penacho que não voa livre

sobre a cabeça do sanfoneiro

Um dia cantou feliz.

Pois deitado no travesseiro

Ouvia seu bom dia,

em suave melodia

E a manhã começava feliz.

Longe dali torravam café

O sabiá sentia o aroma.

E sem nenhuma cerimônia

Na minha janela também se servia.

Eu tinha tudo que precisava:

Livros, café e as visitas

do meu querido amigo

Mas sempre fico sentido

Quando ouço o sanfoneiro

Cantar um verso inteiro

E não agradecer o sabiá.

José Luís de Freitas
Enviado por José Luís de Freitas em 08/03/2011
Reeditado em 08/03/2011
Código do texto: T2834986
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