QUANDO SOPRA O VENTO SUL



Saí logo de manhã
O trabalho me esperava
Um forte vento soprava
De forma insinuante

Ouriçava os galhos verdes
Das arvores a beira rio
Trazendo do sul o frio
Que a tempo eu esperava

Jeito bom de se viver
De um modo mais comedido
Pois o corpo exaurido
O calor não suportava

Assim que o tempo muda
Nesta parte mais ao sul
Tinge de cinza o azul
Deste céu que nos recobre

E povo se esquenta
Com muito calor humano
Cobrindo igual um pano
A quem precisa de colo

 
Dego Bitencourt
Enviado por Dego Bitencourt em 19/03/2011
Reeditado em 23/03/2015
Código do texto: T2857383
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