choro d'água

Na chuva que cai...

Nas nascentes jorrando,

Límpida e pura se esvai

Pelos vales serpenteando...

Nos rios, cachoeiras e ribeirões,

Sinuosos entre as colinas e prados

Nas montanhas entre os grotões

Ou nos pantanais alagados...

Atravessando áreas poluídas,

Dos vales profundos do deserto,

Montanhas geladas ou terras áridas,

Continua sempre seu rumo incerto!

E nessa incansável caminhada,

No encontro do mar arrebenta...

Era pura e mansa, agora é violenta,

Era suave e doce, agora é salgada!