Cata-vento

Caí a noite. Silente, a fria aurora.
Verde campina, amor a terra agoura,
Enfeitam as flores, enche de esperança
A vida. No quintal a relva estendida.
Vagueia o pensar errante.

Cata-ventos distantes.
Eu, cheio de pecado tudo assisto,
Nada mereço; nada conheço.
Na esperança do sentir alegre
Persisto, porém, não me aborreço.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 04/05/2011
Reeditado em 04/05/2011
Código do texto: T2948311
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