É tudo igual

Nem sempre vou falar e você vai me ouvir

Muito menos gritar e depois discutir

Com tantas vaias o normal é aplaudir

Sempre parado esperando você sacudir

Pois da chuva a de o sol ressurgir

O café que esfria na beira da pia

É fogo que aquece e o sorriso que eu lia

Nas entranhas do morro ele renascia

Pelado na cama era eu que mentia

Parado ou sentado ele fica calado

Vivo ou morto a reta e o torto

A incrível dor do final de um gozo

Sem vergonha ao todos a ti receoso

Espero a verdade para ser doloroso

Seria poeta se não fosse ardoroso

R Davoglio
Enviado por R Davoglio em 09/05/2011
Código do texto: T2959250