AH, O TALVEZ...

O talvez corrói a alma

Ataca em silêncio

Destrói sonhos de esperança

A dúvida faz desprezar a lembrança

A espreitar os olhos vem a tristeza

Vilã que maltrata o coração

Devaneios se dissipam sem razão

Prantos derramam suspiros em vão

E a vida que o peito enchia

Dorme em trevas e suplica dia

Esmaece a face risonha

Perde-se em noites, o amor

Márcia Mares
Enviado por Márcia Mares em 22/11/2011
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