LÁ NA MINHA SERRA...
Lá na minha serra tudo é mais bonito
A vida tem mais valor, tudo faz sentido
Lá correm riachos encantados e piscosos
Margeados por lírios e copos-de-leite brancos.
Lá tem cachoeiras e cascatas,
Animais livres nas matas.
A mão de Deus abençoou
E neste recanto descansou
Água pura e cristalina sacia minha sede,
Alimenta meu espírito, rejuvenesce meu corpo.
Lá na minha serra o tempo não passa
A vida não se encerra e a morte não me acha
Passarada nas galhadas;
Sabiás, Sanhaços, Rolinhas-caldo-de-feijão,
Canarinhos amarelinhos em profusão.
Juritis e Seriemas na invernada.
Tem os desconfiados Quero-queros,
Tucanos, Papagaios e Colibris.
Pica-paus e Bem-te-vís.
E as Maritacas num frenético lero-lero
Tem as Marias-sem-vergonha multicores
E um caminho só de florzinhas Bem-me-quer.
Tem a Comigo-ninguém-pode
E o Capim-barba-de-bode.
Lá eu respiro eucaliptos, pinheiros e araucárias.
Fogãozinho de lenha e o cheirinho de café
A pessoa amada pra fazer cafuné
É lá, somente lá que eu sou feliz.
Meu ranchinho simplesinho perfumado de alecrim,
Minha rede preguiçosa com cheirinho de jasmim.
Meu aconchego, meu paraíso, és tudo pra mim.
Lá moram o sossego e a paz que eu sempre quis.
Quando a hora for chegada
Quero que enterrem meu coração,
Neste pedacinho de chão,
Onde a Natureza fez morada.
Lá na minha serra tudo é mais bonito
A vida tem mais valor, tudo faz sentido
Lá correm riachos encantados e piscosos
Margeados por lírios e copos-de-leite brancos.
Lá tem cachoeiras e cascatas,
Animais livres nas matas.
A mão de Deus abençoou
E neste recanto descansou
Água pura e cristalina sacia minha sede,
Alimenta meu espírito, rejuvenesce meu corpo.
Lá na minha serra o tempo não passa
A vida não se encerra e a morte não me acha
Passarada nas galhadas;
Sabiás, Sanhaços, Rolinhas-caldo-de-feijão,
Canarinhos amarelinhos em profusão.
Juritis e Seriemas na invernada.
Tem os desconfiados Quero-queros,
Tucanos, Papagaios e Colibris.
Pica-paus e Bem-te-vís.
E as Maritacas num frenético lero-lero
Tem as Marias-sem-vergonha multicores
E um caminho só de florzinhas Bem-me-quer.
Tem a Comigo-ninguém-pode
E o Capim-barba-de-bode.
Lá eu respiro eucaliptos, pinheiros e araucárias.
Fogãozinho de lenha e o cheirinho de café
A pessoa amada pra fazer cafuné
É lá, somente lá que eu sou feliz.
Meu ranchinho simplesinho perfumado de alecrim,
Minha rede preguiçosa com cheirinho de jasmim.
Meu aconchego, meu paraíso, és tudo pra mim.
Lá moram o sossego e a paz que eu sempre quis.
Quando a hora for chegada
Quero que enterrem meu coração,
Neste pedacinho de chão,
Onde a Natureza fez morada.