Em algum lugar da saudade

Saudade qual ambígua são suas características às vezes doce, suave e tranqüila

Saudade que às vezes faz doer e corroi a alma ferida que cansada pede abrigo nas lembranças guardadas de uma outrora feliz,

Em que lugar da saudade ficou estacionado o meu coração em uma estrada sem carros ou em uma enorme avenida engarrafada.

Saudade do que vive,

Saudade do que fui,

Saudade do que seria se a saudade não tivesse entrado na estrada dessa vida,

Em algum lugar da saudade deixei a esperança,

Em algum lugar da saudade ficou meu sonho,

Em algum lugar do passado,

Em alguma dessas curvas que a vida dá deixei que a saudade entrasse e já não me recordo em qual lugar da saudade reside meu coração.

Raquel Freitas
Enviado por Raquel Freitas em 20/01/2012
Código do texto: T3450717
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