Dias de chuva
Dias de chuva
Coração censurado
Pensamentos evasivos como o tempo que se manifesta: ora fecundo ora infértil.
Sabe-se lá o que há por trás de tudo aquilo que se sonhou!
Pingos finos e frios, como sonhos pequenos e sem explicação
Pingos longos e pesados, como os atos inesperados.
Oh, dias de chuva!
Que faz a um pobre coração censurado?
Enche-o de amarguras pela inconstância das próprias palavras ouvidas.
Que remete, oh chuva, a um pobre coração desfalecido?
A um sentimento banhado pela triste ilusão de um sonho sonhado!