Solo seco

A raiz sugou o que havia

Gotas de lágrimas, energia

Tanta sede sem suprimento

Mistura efêmera da alma nua

Perfume fino e escremento

Quem passa por aqui não deixa rastros

Nasce e morre, vive...

Piscina vazia, "cheia de ratos"

E todas as idéias são apenas fatos

Fotos, no album da vida que nunca tive

A luz no fim do túnel, fotossíntese

Beijos que não eram dela

Abraços de adeus

Cresço em solo seco a sua espera

Em breve alcançarei a cura, nos braços seus

Guilherme Lombardi
Enviado por Guilherme Lombardi em 19/07/2005
Reeditado em 10/12/2010
Código do texto: T35825
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