A janela abre-se ao Rio
paisagem recheada de casarios
saem plumas do  travesseiro e cobertor
aquecidos na presença do Redentor
no céu rasgões multicoloridos
as mãos erguem-se ao desconhecido
a janela torna-se gravura
torna-se ranhura
de Cézzanne
em exagero colorido
frente a olhos distraídos
Cristo bem no alto a abençoar
este povo despojado
que vive feliz em seu gingado
braços abertos o abraçam

Cristo nas mãos 
provoca ardores de liberdade.









 

 
Soninha Porto Flor
Enviado por Soninha Porto Flor em 28/01/2007
Reeditado em 12/05/2020
Código do texto: T360986
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