Meu último Poema para o universo II

Tenho saudades e urgência da morte,

nunca medo!

É, naturalmente, o único destino certo

e o ''algo comum'' que tenho com o Todo

Que eu não veja os meus morrerem,

que eu morra antes, oras!

Difícil é viver

igual uma rosa ou qualquer flor:

melhor despetalar ainda com perfume...

Ai! Que agonia definhar Seco,

velho, sem nenhum pássaro pra segurar

[minha mão Ventura!

Façam uma festa! Cantem os meus cantos,

minhas melodias...

Clichê seria teu choro:

eu pensaria ser inveja

por eu ter encontrado

eternamente

a calma