"A casa do Subúrbio"
“A CASA DO SUBÚRBIO”
Naquela casa do subúrbio, há uma casa sem janelas e as portas, sem tramelas...
Nada mais há dentro dela, a não ser um profundo silêncio...
No quintal, um jardim sem flores e nenhum fruto no pomar!
Na horta, ao invés de legumes e verduras, só habitam vagalumes, iluminando a escuridão do lugar...
Naquela casa morei e, toda a minha infância, lá passei.
Nunca mais esqueci das brincadeiras inocentes e da vida que lá vivi...
Hoje, fico infeliz, por vê-la, assim, abandonada... Sem luz, sem água, sem nada!
Quisera voltar à minha infância, para fazê-la, de novo, resplandecer...
Levar meus bisnetos para correr , brincar e conhecer a vida das crianças do subúrbio, onde elas têm mais liberdade e espaço para gastarem as energias...
Quando passo pelo lugar, paro em frente, fico olhando e as lembranças me vêm à mente; sinto saudade, principalmente, do meu jardim.
Até hoje, parece que sinto o cheiro das flores, exalando e chegando a mim.