"A casa do Subúrbio"

“A CASA DO SUBÚRBIO”

Naquela casa do subúrbio, há uma casa sem janelas e as portas, sem tramelas...

Nada mais há dentro dela, a não ser um profundo silêncio...

No quintal, um jardim sem flores e nenhum fruto no pomar!

Na horta, ao invés de legumes e verduras, só habitam vagalumes, iluminando a escuridão do lugar...

Naquela casa morei e, toda a minha infância, lá passei.

Nunca mais esqueci das brincadeiras inocentes e da vida que lá vivi...

Hoje, fico infeliz, por vê-la, assim, abandonada... Sem luz, sem água, sem nada!

Quisera voltar à minha infância, para fazê-la, de novo, resplandecer...

Levar meus bisnetos para correr , brincar e conhecer a vida das crianças do subúrbio, onde elas têm mais liberdade e espaço para gastarem as energias...

Quando passo pelo lugar, paro em frente, fico olhando e as lembranças me vêm à mente; sinto saudade, principalmente, do meu jardim.

Até hoje, parece que sinto o cheiro das flores, exalando e chegando a mim.

Tete Brito
Enviado por Tete Brito em 05/06/2012
Código do texto: T3707608