Um café ao ar livre, um breve passatempo
E, entre o colorido das flores silvestres,
O meu olhar se perdeu no tempo.
Fez um longo passeio campestre.

Eu sentia outra saudade,
Saudade daquele romance terminado,
O coração era só fragilidade,
A vida parecia ter acabado.

A casinha branca, singela e solitária.
Rodeada de flores que medram naturalmente,
Local típico de uma bucólica província.
Ao vislumbrar a beleza, ali permanente,

Retornei à minha infância, tempo especial
Onde eu borboleteava pelos campos,
Num ingênuo passeio matinal.
À noite, me encantava a luz dos pirilampos.

O majestoso cenário em cores,
Como que pintado por um pincel,
Dissipou todas as minhas dores
Em paz, degustei o meu farnel!