Menina imatura

Menina imatura esqueceu de envelhecer?

Não tarda a vida, tão dura, a vir lhe aprouver

Seus vários sofrimentos e penosas lições,

Você fechou os olhos para não ver os clarões.

É disso que o mundo é feito, oh menina irrequieta!

De tristes e rotineiras tramas, mas fiel a uma meta,

Aqui se faz e aqui se paga por pior que isso pareça,

O mal grassa ao meio dia, há quem não o mereça?

O ruído das mentiras tende a cair por terra,

Pedra é arremetida contra todo que erra.

O perdão é um alarme a avisar o ladrão,

Para que atrase seu golpe e contenha sua mão.

Oh menina imatura! Ele voltará num outro dia,

E aí virá sem receios com mais vontade e ousadia.

Conhecendo as suas falhas e sabendo como fazer,

E nesse dia sua inocência de vez por todas vai morrer!

Priscila Neves
Enviado por Priscila Neves em 11/07/2012
Reeditado em 31/08/2017
Código do texto: T3772941
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