Sempre estás

Ah doce dor de amor, assim...

Por que não me dás trégua

Cá sempre estás, em mim

Impregnada habitas ao ser,

Como afirmação ao sim

Como lembrança ao esquecer.

Em mim sempre estás...

Entrelaçada, me enredas,

Como a corda ao pescoço

Choro desprecavido a lágrima

Assim como tendão ao osso

Um belo livro a página.

Em mim sempre estás, aqui...

Como a alegria a sorte

Como o sofrimento que sofri

Como a vida a morte.

Aqui sempre estás, jaz,

Num sempre que não se faz

Junior Antonio
Enviado por Junior Antonio em 11/02/2007
Código do texto: T378007