A sina do poeta.

Silenciosa e quieta na tristeza emana a alma do poeta,

Entre suas odes, vive só e pobre se nenhuma meta.

Procura um caminho onde sem espinhos possa achar as flores.

Mas é ilusão e sem direção, sofre as suas dores.

Sente-se perdido, as vezes ressentindo um momento ruim,

Quer estar ausente e incessantemente ele se sente assim.

A lágrima rola as vezes com motivos outras vezes não,

Quem há de entende-lo? Se nem mesmo ele vê seu coração.

O mundo é deserto por onde caminha o poeta louco,

Ele é exigente quer o frio e o quente o muito e o pouco.

Porém sua vida é simplesmente a vida de um ser qualquer,

Não há mais belezas, nem há mais tristezas, é tudo que é.

Priscila Neves
Enviado por Priscila Neves em 09/08/2012
Código do texto: T3820956
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