DIVAGAÇÕES (as coisas e eu)

Se ouço; ouço.

Nada acontece.

Se cheiro; gosto ou não do que sinto.

Nada mais.

Se vejo; sinto!

A transformação do meu coração,

Por aquilo que vejo,

mas que não posso reter (obviously).

Pobre natureza contingente, a minha!

Pois...

Da coisa que vejo (cheiro e ouço),

Só me dada à sensação,

Nada mais que,

Acontecimento-divagação!

(...)

Vivo!...

Ouvindo, cheirando,

Vendo e sentindo.

Viver...

Que, entre tantas outras coisas – ouvir, cheirar, ver...

Sentir.

É divagação!

(de Assis Furtado, 10/12/12)

Francisca de Assis Rocha Alves
Enviado por Francisca de Assis Rocha Alves em 10/12/2012
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