Flor rara

Àquela margem do arroio

Mata adentro, sem nenhum pudor

Estava ela, humilde, encolhida

Tosca, rude, aquela flor...

Quem passasse, se o fizesse

Nem a veria, sem carisma e apagada

Invisível, sem cheiro ou aparência

Do barro, tão somente alimentada

Só que à natureza ela aclama

E a essa, e tão somente

A flor se anima e resplandece

Para Viver, tão simplesmente.

Luzia Avellar
Enviado por Luzia Avellar em 23/12/2012
Código do texto: T4050521
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