Flor rara
Àquela margem do arroio
Mata adentro, sem nenhum pudor
Estava ela, humilde, encolhida
Tosca, rude, aquela flor...
Quem passasse, se o fizesse
Nem a veria, sem carisma e apagada
Invisível, sem cheiro ou aparência
Do barro, tão somente alimentada
Só que à natureza ela aclama
E a essa, e tão somente
A flor se anima e resplandece
Para Viver, tão simplesmente.