Saudade maldita...

E que droga de saudade é essa, que não me deixa em nenhum instante?

Que me enfraquece, me enlouquece, me faz querer fugir de tudo?

Que me acompanha, que me tira o sono, que me pertuba a alma?

Que sentimento pertubador é esse que me mata aos poucos?

Que me faz derramar lágrimas ácidas pelo meu rosto?

Que me tiram até a vontade de viver?

Essa saudade maldita, que aperta o meu peito e nunca se desata.

Ela fica cravada em meu corpo como uma cicatriz que não se esconde.

E até se parece com uma tatuagem que o tempo não consegue apagar.

Eu fecho os meus olhos, para tentar te esquecer,

mas você invade os meus sonhos, e perturba o meu sono.

E não me resta alternativa, a não se chamar o seu nome,

mesmo sabendo que você nunca irá me ouvir.

Minha alma se sufoca, se dilacera, se degenera,

vira cacos mutilados pouco a pouco,

e eu vou perdendo as forças para ficar de pé.

Maldita saudade que não me deixa te esquecer um só instante.

E faz com que eu nem consiga mais identificar quem eu sou,

e tira até mesmo a minha mais ilusória razão e emoção,

(Se é que ainda há essas coisas em mim...)

Essa saudade maldita e enlouquecedora que me acompanha,

está me fazendo perder minha consciência e minha essência,

e não há mais forças em mim, para lutar contra o que sinto,

Porque você, meu anjo, já faz parte da minha história...

Renata Angels
Enviado por Renata Angels em 24/12/2012
Código do texto: T4051776
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