EU E O TELEFONE

O telefone imóvel,

não advinha meus

pensamentos, mas

aguarda meu

comando...

Eu encaro o telefone

quase que implorando

que ele me dê um toque,

uma fala...uma palavra

distante...

Os dois mudos na sala,

esperando: ele minha

fala aos seus ouvidos,

eu que ele me sopre

a imaginação...

Solitárias notívagas

nossas vozes se

recolhem e adormecem

sem sonhos e sem

falas antigas...!

Alkas
Enviado por Alkas em 23/02/2013
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