PENSAMENTOS

Estendo minha mão e sinto a chuva,
Ela é fria e muito estimulante,
Aclara minha mente tão turva,
Traz a mim o que estava distante,

          Retorna, atroz, tanta saudade,
          Recordações acorrem, de roldão,
          Inebriado, contemplo  o fim da tarde,
          Que, ida a chuva, vara-me o coração,

E, assim, fico eu, tão quedo e mudo,
Deixando minha mente divagar,
Quando, devagar, o dia vai-se pondo,

          Abrindo espaço à noite de luar,
          Que logo cai, prateada, sobre mim,
          Trazendo-me a bendita paz, por fim.

                       -o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o

(não deixe de ler o colega Seminale)
paulo rego
Enviado por paulo rego em 19/08/2013
Reeditado em 16/12/2013
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