BALADA DOS PÁSSAROS

Canta o melro na clara madrugada

Uma balada doce e comovente

Esperançado que a noite s´ afugente

Por um amigo qu´ vai de abalada.

Canta a rola no alvor da nostalgia

Um trinado saudoso, quão silente,

Esperançada na aurora refulgente

Que traga o seu amigo qualquer dia.

As andorinhas cortam o céu azul

E perante a surpresa dos pardais

Deixam abandonados os beirais

Apontando suas asas para sul.

Calou-se a mansidão da sinfonia

E não se vê a toalha na janela

Por não haver migalhas dentro dela

Que possam colmatar esta apatia.

Fica dentro de nós a solidão

Neste fatal destino de ilusão!

Frassino Machado

In CANÇÃO DA TERRA

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FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 31/08/2013
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