Lua cheia.

Noite dela...apreste o silente olhar pela janela.

A tristeza...

que eu aduza , a tempos de outrora

pra hoje não cantar sua volta.

E nem ascender outra vela

algures nos cantos da sala

Pra rezar por aquilo que jamais volta

e que não se pode encalçar na noite púbere.

Arrepia meus pelos com um bafo imensurável

este vento de matina.

E quando o dia nasce em seu estado deplorável

tudo se aquieta , tudo desanima.

Robert Ramos
Enviado por Robert Ramos em 16/06/2014
Código do texto: T4847264
Classificação de conteúdo: seguro