Rio de sonhos

Um pássaro proibido de voar

É como a morte impedida de matar

De ceifar a vida

Roubar a morte

Aguardar, aguardar e aguardar

Chorar e chorar

Não falar

A chuva lava minh’alma

O frio congela meu peito

Minhas entranhas se estranham

Mais do que meu cérebro, que se emaranha

Confuso, ando aleatoriamente

Vejo um pássaro negro a voar no céu

Será mesmo um animal que voa

Ou mais um dos sonhos que se perderam de mim?

Walter Crick
Enviado por Walter Crick em 30/06/2014
Código do texto: T4864379
Classificação de conteúdo: seguro