Ah, Palhaço ... (ou O Espetáculo Não Pode Parar!)

Tu que se pintas

Faz arte, brinca

Tens em teu coração

Sempre presente a emoção

De que a esperança

Dentro de ti dança

E do sorriso pintado

Atrás do palhaço animado

O homem amargurado

Pelo amor machucado

Ao poeta busca

Em forma de fuga

Para poder se encontrar

Poder amar...

E ser amado

Com carinho consolado

Ter teu peito afagado

Por ela, que nem sabes quem é

Mas a ti, palhaço, faz tremer da cabeça ao pé

E o espetáculo não pode parar

Há de se fazer rir,

Ferido ou com o peito a amar

O espetáculo não pode parar.

(Fabrízio Stella 24/05/2007)