Meu céu
Não pinto o céu,
pinto o rosto de azul.
Nos olhos carrego estrelas.
Meus pés pisam o infinito.
Nuvens se afastam
pelas correntes dos ares...
Meu céu, celeste, celeste,
vibrante em arco-íris.
Traços distraídos,
tons firmes e suaves...
Sussurra o vento
em meus ouvidos um segredo.
Segreda de suas viagens,
de seus pensamentos contidos.
E nisso meu céu se inclina
e vai deitar seu sorriso
sobre as ondas do mar.
São Paulo, 19 de janeiro de 2015.