Vazio

O que há de novo?

Na tristeza ou na alegria

De ser só, em ser do povo

Em uma tarde, ao fim do dia

Me sinto o infinito que restou

De um poema de Rimbaud

Ou o que você quiser

Ou um verso de Baudelaire

Já vivi ferido e ileso

E já fui livre por aqui

Até que enfim eu me sinto preso

Em qualquer pedaço de ti

O que há de ser, até o amor nos reconhecer?

O que faremos de egoísta por nossos altruísmos?

Além do choro do entristecer

Em alguns distantes extensos abismos.

Luiz Henrique Santos
Enviado por Luiz Henrique Santos em 16/02/2015
Código do texto: T5139383
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.