Tempos de Criança III
Quando eu era criança,
Gostava de me deitar,
No quintal, na terra seca,
Para o Céu me punha a olhar!
As nuvens iam passando,
empurradas pelo vento,
enquanto eu ia sonhando,
deitada alí ao relento!
Tentava olhar em um ponto,
No meio do firmamento,
Pra ver se eu via Deus,
Nem que fosse por momentos!
Do quintal da minha casa,
naquelas tardes mornas,
olhava para as nuvens,
via umas figuras tortas!
Era um cachorro deitado,
no pescoço uma corda,
ou uma freira ajoelhada,
rezando com as mãos postas!
Mas quando olhava de novo,
Estavam se desfazendo,
Aquelas lindas figuras,
Com o soprar do vento!
E a tarde ia baixando,
O sol descendo ao ocaso,
Seus raios se espalhando,
Cores cinza, alaranjado!
E a minha mãe me chamava,
Menina, levanta do chão,
Mal sabia ela, coitada,
Que eu achava tão bom!
Momentos únicos na vida,
Que eu me quedo a lembrar,
E minhas lágrimas compridas,
Vem o meu rosto banhar
Quando eu era criança,
Gostava de me deitar,
No quintal, na terra seca,
Para o Céu me punha a olhar!
As nuvens iam passando,
empurradas pelo vento,
enquanto eu ia sonhando,
deitada alí ao relento!
Tentava olhar em um ponto,
No meio do firmamento,
Pra ver se eu via Deus,
Nem que fosse por momentos!
Do quintal da minha casa,
naquelas tardes mornas,
olhava para as nuvens,
via umas figuras tortas!
Era um cachorro deitado,
no pescoço uma corda,
ou uma freira ajoelhada,
rezando com as mãos postas!
Mas quando olhava de novo,
Estavam se desfazendo,
Aquelas lindas figuras,
Com o soprar do vento!
E a tarde ia baixando,
O sol descendo ao ocaso,
Seus raios se espalhando,
Cores cinza, alaranjado!
E a minha mãe me chamava,
Menina, levanta do chão,
Mal sabia ela, coitada,
Que eu achava tão bom!
Momentos únicos na vida,
Que eu me quedo a lembrar,
E minhas lágrimas compridas,
Vem o meu rosto banhar