Reminiscências
Quanta dor nessas paragens mortas
A relva castigada pelo sol escaldante
O cabloco vivia ali,cabisbaixo,a mulher morta
os filhos na capital
e ele só,triste,deprimido,clamando aos céus vida abundante
naquelas paragens que outrora havia risos,choros das crianças,o cantar do galo,o latido dos cachorros
Hoje a única companhia é a cachaça
Que em seus momentos de torpor,vislumbra aquele passado que não volta
Os cabelos brancos,as sobrancelhas desgrenhadas,a boca sedenta
Sedenta de vida,de gente, de luz...