A CIDADE.

Desperta do sonho a cidade,

Ao som da sirene que ressoa,

Nas ruas, que não têm idade,

Meio acordadas, almas á toa.

Na parede o anuncio pintado,

Dá felicidade a quem quiser,

carros, no trânsito engarrafado,

Deixam sem paciência qualquer.

Apitam e reclamam a gritar,

Os condutores impacientes,

Ambulâncias sempre a apitar,

A pressa em salvar os doentes.

Percorro devagar as avenidas,

Da linda cidade ao anoitecer,

Labirinto de vidas perdidas,

Da noite, fazem o amanhecer.

Contemplo a noite da janela,

A vida, nas ruas vai continuar,

A cidade, iluminada é mais bela,

Vou pela rua, acordado a sonhar.

LuVito.