Um dedo de prosa

Na humilde residência a adolescente
A espera do príncipe encantado,
Do cavalheiro alado,
Que dela se despedira docemente.

Na estrada de desertas curvas e retas
A esperança do amor comovente
Esvoaçando simplesmente
As lembranças das carícias concretas.

O amor voejava em nuvem pendente
Sobre a colina chorosa
Na paisagem airosa
Em que a emoção se fazia presente.

De repente um clarão reluziu
O coração se abastou
Do amor que sonhou
E tristeza em tua face ninguém mais viu.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 02/07/2015
Reeditado em 02/07/2015
Código do texto: T5297231
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