O BARCO...

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...desliza suave

e as águas do Rio desaparecem

no horizonte de minha imaginação.

(Dentro dela, cabe tudo!)

Para trás, planando no ar

como se fossem bailarinas

permanecem só fumaça, fuligem e poluição.

Uma grande dor que não dói

invade o coração

(com tantas coisas ruins nas águas,

poluídas do Rio da minha saudade!).

Não vi a tristeza que me invade

acenando tristemente

(pela última vez)

para meu desespero!

Sacudindo o seu lenço branco com

o qual lhe presenteei

para ser utilizado

na hora desse trágico adeus!

Lágrimas do coração escorreram

inundam meu rosto,

turvam a visão.

(Decidi não olhar!)

É um trágico cenário!

Minha tristeza pode voltar,

entrar por aquela porta

me abraçar novamente,

acariciar carinhosamente meu corpo.

É melhor olhar sem ver!

carlos da costa
Enviado por carlos da costa em 28/07/2015
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