Teia da Vida
Dedicada à Teia da Deusa!!!
(Tenham um puco de paciência com esta poesia, ela veio de tão profundo clamor que é difícil de captá-la, e foi produzida além de qualquer explicação.)
Eu parei para ouvir o vento
E sorrir para o pôr-do-sol
Então eu perguntei às aranhas
Em qual teia eu estava condenada
Senti a brisa acariciar meu corpo
Eu me comovi
Quando o azul negro cobriu o céu
Mas não descobri meu segredo
Talvez as folhas secas
Que pousam elegantes na relva
Ou as moscas
Que descansam em apenas um dia
Me ajudassem a ser feliz
A me contentar com o que é inevitável
O rio ondulado pelo sopro do vento
Me parece um espelho esmigalhado
E me sinto multifacetada
Em incríveis variações
. . . Ódio,
Energia,
Segurança,
Amor,
Dor. . .
cada parte de mim se separando
Me superando,
Me revelando,
Me ensinando
Quem eu sou e quem não preciso ser
Como estou e o que não preciso ter
Em qual teia não desejo me envolver