Resplantio o que deveras ser
E plantas respeitadas, amadas, colegiadas no bem
Nesses arvoredos e flores de ardentes ares tecidos
O aroma em seu melhor, no paladar entre abelhas
Sinta a poesia feminina em seu tom maior augusto
E eu estou nesta paz verdejante, tal fada desnuda!
Com Flora tenho ao alcance a irmã autora de vidas
A Fauna lhe é querida penitente num mundo justo
Se acaso sento nas pedras de rios calmos, rejubilo
Ouço o meu pulmão se anuviar feliz de ares novos
Nem os homens conseguem ver o fastio dos belos!
Caminharei num jardim de amores, sadia, convicta
Como o campo de margaridas, singelas madames...
Igual ao romper de pétalas de rosas que tanto sou
A minha face se envermelha, ruboriza-se colorida...
Sou a felicidade mutável em doce mundo inovador!
Natureza, ai, mãe de minha aurora, que venha Sol
E possamos deter a infâmia dos homens, tão maus
Onde a terra cede ao apetite de lobos sendo feras!
No que lhes é assalto o progresso insano indelicado
Faremos a Terra tumba dos velozes dias mundanos
Serenos passos nos indelicados planos bem calados
A cada passo uma flôr de dengosa maestria contida
E eu esperarei, como a transpirar vida, entardecida
Onde a tarde deveria ser a dama da floresta jovem
E do como o amôr pretérito conjugará o meu sonho