Resplantio o que deveras ser

E plantas respeitadas, amadas, colegiadas no bem

Nesses arvoredos e flores de ardentes ares tecidos

O aroma em seu melhor, no paladar entre abelhas

Sinta a poesia feminina em seu tom maior augusto

E eu estou nesta paz verdejante, tal fada desnuda!

Com Flora tenho ao alcance a irmã autora de vidas

A Fauna lhe é querida penitente num mundo justo

Se acaso sento nas pedras de rios calmos, rejubilo

Ouço o meu pulmão se anuviar feliz de ares novos

Nem os homens conseguem ver o fastio dos belos!

Caminharei num jardim de amores, sadia, convicta

Como o campo de margaridas, singelas madames...

Igual ao romper de pétalas de rosas que tanto sou

A minha face se envermelha, ruboriza-se colorida...

Sou a felicidade mutável em doce mundo inovador!

Natureza, ai, mãe de minha aurora, que venha Sol

E possamos deter a infâmia dos homens, tão maus

Onde a terra cede ao apetite de lobos sendo feras!

No que lhes é assalto o progresso insano indelicado

Faremos a Terra tumba dos velozes dias mundanos

Serenos passos nos indelicados planos bem calados

A cada passo uma flôr de dengosa maestria contida

E eu esperarei, como a transpirar vida, entardecida

Onde a tarde deveria ser a dama da floresta jovem

E do como o amôr pretérito conjugará o meu sonho

Jurubiara Zeloso Amado
Enviado por Jurubiara Zeloso Amado em 20/11/2015
Código do texto: T5454698
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