Estando distantes, queremos parecer perto.

E para ter a presença...

Forjamos fragilidades, para sermos acolhidos...

Necessidades urgentes, que dão ao outro

a ideia de que apenas ele pode suprir...

Concordamos por fora...

Suprimimos por dentro...

Agregamos rotinas...

Acompanhamos gostos...

Abrimos mão do eu...

E adotamos radicalmente o por ele,

por nós...

Então o tempo passa...

Aí percebemos que no afastar de nós...

Para se aproximar de alguém...

É definitivamente... A maior burrada!