Escuro profundo

Me escondo do sol,mas ainda tenho a lua como confidente.

O afago,sinto sua língua áspera...

Esse momento é pomada para o ardor da alma.

Sentada na calçada vendo carros atropelarem pessoas...

Zumbidos e sinfonias urbanas.

Na mesma rua onde você passa,rua deserta.

Sem cor e sem risos.

Lugares altos,vontades baixas.

Prometendo juízo ao teto imóvel,imprestável!

Ludmilla Castro
Enviado por Ludmilla Castro em 11/07/2007
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