Nem sempre marca boa

Quero encontrar-me entre laços simples e rendas

Vestir-me feito moça sorridente, sorriso largo e tão amável

Correr por entre campos cobertos em girassóis

Num dia outonal, sentindo o carinho tênue do ventinho de lá

Ouvir o cantar manhoso dos quero queros

Deslumbrar-me com os manacás em flores belas

E o cheiro da lenha no fogão, coisa gostosa

Brincar feito menina em meio a vacaria

Momentos que ficam guardados eternamente na memoria...

Do campo quero respirar tudo, tudo encanta

Só não sabe o que se sente, quem na pele não sentiu

A delícia do viver, vida simples, vida boa

Das pessoas com marcas em seus rostos, nem sempre marca boa,

gente humilde, gente que não tem vida fácil e mesmo assim ainda sabem sorrir!

Isabel Tanis
Enviado por Isabel Tanis em 12/06/2016
Código do texto: T5665291
Classificação de conteúdo: seguro