CONFISSÃO



SENHOR, hoje vim confessar,
Trago no peito um amor
Que ocupa todo lugar
Do meu pobre coração
É um amor proibido
Pelo Senhor e pela razão
Pois ele é comprometido
Mas vive na solidão.

Pra razão não dou bola
Ela tenta me convencer
Que este amor é um perigo
Que tenho que esquecer.

Mas como esquecer,
Algo que queima em meu peito
Como um fogo ardente
Ocupando também minha mente
Fazendo-me até sonhar
Que em seus braços estou
Vivendo um lindo amar
Sem querer mais acordar.

Sei que amo, sozinha,
Mas não o culpo não
Este amor chegou de mansinho
Fazendo-me perder a razão
Tudo que vejo e penso
É voltado para este amor
Se pudesse voltar atráz
Diria:- Vai embora não te quero mais.

Mas como é difícil
Enganar o coração
Este amor platônico
Atormenta-me noite e dia
Roubando-me a alegria.

SENHOR, arranca de mim,
Este amor que não me faz bem
Sofrimento igual assim
Não desejo a ninguém
O destino me enganou
Fazendo comigo uma traição
No meu caminho colocou
Uma melancólica paixão

Paixão que me domina
Tirando a minha paz
Essa paixão me alucina,
Sem saber o mal que me faz.


PS; este poema está na pagina e-livros, em pps, por favor comentem

ANGELICA ARANTES
Enviado por ANGELICA ARANTES em 16/07/2007
Código do texto: T566758