Morte em três atos

A primeira vez,

Sonhei que era possível.

Entreguei-me às promessas eternas

Dos amores impossíveis.

As minhas águas límpidas e calmas

Entregavam-se aos amores das serras

Deixando pelo caminho uma cantiga de felicidade,

Adiante fora oprimida pelos olhos ambiciosos da sociedade.

Morri, mas não sozinho,

Levei comigo valores imorais de uma leitura hipócrita.

Renasci do nada. Vieram comigo os sonhos,

Pequenos ainda, mas sonhos de verdade.