Ponto de Luz
Até lá, instável e em queda...
A listar o ilustre da língua,
num afluente intrépido de loucura e receios.
Pois é... Se vês então que é chegada a hora,
escorrerá em meu peito um amargo delito.
Tocará os telhados e o leito dos rios.
Logo, cedo, lembrarás da pressa daquelas horas.
Destes arrepios sem preço, furor e apego,
candeia leve a adornar esta débil visão...
Até, resta pouco, paro, meço a queda!
Contamos as pedras e os desvios,
entre tantas chegadas um espinho,
um vazio, outras linhas e um ponto!
Mas, esta árvore, essa garoa, este campo!
Só deixam os olhos entumecidos.