Dor insuportável
Meu peito que me angustia,
O coração que dói na minha alma,
Como queria eu ter novamente a minha vida.
Águas que passam no rio,
Parecem com o rio que corre em meio
A guerra da minha vida com o rancor da minha alma.
Cansaço, desânimo que desafiam
O meu saber, ergo a mão,
Peço socorro.
A lágrima indica a minha vida,
Sempre haverá tristeza,
Mas, terá vida?
Somos entregues à própria vida,
Que de tão viva é sombria.
Mas, novamente temos de vencê-la.
Tenha confiança em você mesmo
Para seguir indo no sentido,
A vida é como um alento.
Venha ditar meu ser,
Quero entender o sofrimento pelo saber,
Contudo, atendeu à mim a voz do indouto.
Indouto é a paz em si mesmo,
Pois, o sábio caminha para o desespero,
Mas, o que desejas o louco?
O louco vê o seu sonho.
Será que o indouto poderá ser sábio?
A esperança renasce sempre para aquele que tem sonho.
Quem sonha mais, o sonhador, o louco ou o sábio?
Todos são sonhadores de sonho,
Logo então, a realidade é mutável a tudo.
A lágrima escorre nos olhos :
Dos sábios, dos sonhadores e dos loucos,
Destarte, todos tem olhos.
Como posso eu curar esta dor?
Parece que não haverá como, pois, o que existe é o horror.
Ódio, pobreza, miséria e um mundo sem cor.