Dor insuportável

Meu peito que me angustia,

O coração que dói na minha alma,

Como queria eu ter novamente a minha vida.

Águas que passam no rio,

Parecem com o rio que corre em meio

A guerra da minha vida com o rancor da minha alma.

Cansaço, desânimo que desafiam

O meu saber, ergo a mão,

Peço socorro.

A lágrima indica a minha vida,

Sempre haverá tristeza,

Mas, terá vida?

Somos entregues à própria vida,

Que de tão viva é sombria.

Mas, novamente temos de vencê-la.

Tenha confiança em você mesmo

Para seguir indo no sentido,

A vida é como um alento.

Venha ditar meu ser,

Quero entender o sofrimento pelo saber,

Contudo, atendeu à mim a voz do indouto.

Indouto é a paz em si mesmo,

Pois, o sábio caminha para o desespero,

Mas, o que desejas o louco?

O louco vê o seu sonho.

Será que o indouto poderá ser sábio?

A esperança renasce sempre para aquele que tem sonho.

Quem sonha mais, o sonhador, o louco ou o sábio?

Todos são sonhadores de sonho,

Logo então, a realidade é mutável a tudo.

A lágrima escorre nos olhos :

Dos sábios, dos sonhadores e dos loucos,

Destarte, todos tem olhos.

Como posso eu curar esta dor?

Parece que não haverá como, pois, o que existe é o horror.

Ódio, pobreza, miséria e um mundo sem cor.

Douglas Q Stemback
Enviado por Douglas Q Stemback em 28/01/2017
Reeditado em 27/02/2017
Código do texto: T5895568
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