Poema de não se encaixar
Uma roda de amigos, um cigarro.
Pessoas vivem ao meu redor.
Será que sou estranho assim,
À que mundo pertenço?
Não me encaixo, não me sinto no meio.
O meio deles, não é meu meio.
O que eles tem que não tenho?
Sou apenas eu.
Uma exclusividade, um ciúme sutil.
Queremos as pessoas para nós.
Enquanto estou no celular compondo,
ninguém quer saber o porque.
Queremos estar no meio, ser encaixados.
À que ponto estou? Não precisa ser assim.
Posso criar meu meio e ser minha mesa.
Minha mesa de meus vídeos mais esquisitos
Eu me aceito, paguei a cerveja, não fui servido. Se isso são amigos?! O que são.
A única está longe, pessoas boas longe vivem. É uma dor controlável. Dá para aguentar.
É um desespero, um autoamor, o qué nào sei!
Sei que meu superego, o super me protege, me freia.
Ele, meu companheiro de mesa, me paga, me grita, me chama, me diz.. ei! Eu sou seu amigo e te amo desse tantão.
Obrigado super, obrigado por me barrar e me dizer que eu estou aqui