Poema de não se encaixar

Uma roda de amigos, um cigarro.

Pessoas vivem ao meu redor.

Será que sou estranho assim,

À que mundo pertenço?

Não me encaixo, não me sinto no meio.

O meio deles, não é meu meio.

O que eles tem que não tenho?

Sou apenas eu.

Uma exclusividade, um ciúme sutil.

Queremos as pessoas para nós.

Enquanto estou no celular compondo,

ninguém quer saber o porque.

Queremos estar no meio, ser encaixados.

À que ponto estou? Não precisa ser assim.

Posso criar meu meio e ser minha mesa.

Minha mesa de meus vídeos mais esquisitos

Eu me aceito, paguei a cerveja, não fui servido. Se isso são amigos?! O que são.

A única está longe, pessoas boas longe vivem. É uma dor controlável. Dá para aguentar.

É um desespero, um autoamor, o qué nào sei!

Sei que meu superego, o super me protege, me freia.

Ele, meu companheiro de mesa, me paga, me grita, me chama, me diz.. ei! Eu sou seu amigo e te amo desse tantão.

Obrigado super, obrigado por me barrar e me dizer que eu estou aqui

Mateus Neres
Enviado por Mateus Neres em 13/07/2017
Código do texto: T6053514
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