O CANTO DAS CIGARRAS

O CANTO DAS CIGARRAS


Chega lentamente o entardecer
Anunciando o fim de mais um dia
Começam as cigarras em tons melancólicos
A cantar freneticamente.

Será que cantam, gritam em desespero
Pedem socorro por ser final de setembro
Será medo da primavera ou do seu último suspiro
Quem sabe...Ciúmes pela beleza das flores?

Poderá ser mais um grito de alerta
Devido à falta das matas
Desencanto por perda dos verdes
Socorro! Ecoa o teu canto.

Transmitem reações estranhas
Que somente seres sensíveis
Consegue captar o seu canto
Por vezes tão intensos...Que nunca se findam.