Escrever para libertar

Escrever para libertar

Num olhar divinal

O que se passa o que se é

Saída, entrada, o que será

E dessas abas a vida lá fora há de se mostrar

E lá de fora da mesma forma há o que se sentir, imaginar

E em todas as cores, entre elas o azul do céu o verde dos pastos

Há o que se proteger, sim

Coisas do coração

A vida assim não pode ser na contramão

Cortinas bordadas, como asas de anjo a volitar

O vento mexe e remexe com esse sentir e olhar

E Deus na sua sabedoria apontou a simplicidade

Olhos pequenos entram e se abrem em satisfação

O que se guarda é numa outra dimensão

As lembranças vagam pela mente

O barulho da água corrente

O café escorrendo do coador

A brisa passando pela fresta

O canto ao longe de um sabiá

E a imagem da mangueira adoçando as lembranças

E ela ainda no lugar

Emmanuel Almeida
Enviado por Emmanuel Almeida em 01/12/2017
Código do texto: T6187640
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