Anjos Decaídos

Anjos Decaídos

Quedei-me aos Infernos

Na busca das Asas

Que outrora perdi

Precipício...

Filho do Altíssimo

De Thidron exilado

Errante Forasteiro

Em mergulhos de carne

Um bruto fiz-me

Pesadelo !!!

Nos Labirintos do Tempo

Desterrado fui

Sem Fios de Hélade

Saída não avistei

Evolução ?!?

Não temo minotaurus

Deuses e demônios

Nem tampouco a Escuridão

Somente a Solidão

E a Saudade

Que meu Ser devoram

Desespero !!!

Silenciou-me o Cântico

A Voz embargou

Tirada me foi a Trombeta

Nu fiquei e permaneço

Dentro de Mim

O impronunciável Grito

( Liberdade ) !!!

Sinto-me Pérola

Aos porcos atirada

Ninguém percebe

A Dor de Morte

O Pranto Interminável

Vazio em Mim

Melancolia...

Pior que o Degredo

É a indiferença dos Olhares

Tolos Homens de gelo

Pegadas que rastros não deixam

Punhais que a Alma sangra

Humanos ( ?! )

Na tirana loucura

Déspota tornei-me

Corações feri

Corpos e Sonhos destrocei

Na vingança insensata

Pelo Exílio Maldito

Berakhon !!!

No Fogo é preciso

O Orgulho incinerar

Sem Humildade

Impossível é

Retornarmos...

Narro as Sagas

De Anjos Decaídos

Histoemas em Mim

Sobrevivo...

Está perto o Fim

A Saída vislumbro

Claridade que não ofusca

Mensageiro Divino

Jesus !!!

Pulsar
Enviado por Pulsar em 13/02/2018
Código do texto: T6252649
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