A volta do canoeiro


Donde se renova o rio,canoeiro
na floração da descida canoa abaixo,
desce o rio de seu próprio destino,canoeiro!
   
Canoeiro, balança a correnteza
em simesmo o próprio cio do rio,
o que te impele ,canoeiro,o gume das águas
ou a raiz da fome,de ir mesmo rio abaixo?!

Perde-se ,canoeiro,teu melhor abraço
da morena da praia de rio,e vestido de chita,
crua mão se deu ao destino,então dê sua melhor prece!

Canoeiro desce
aceita na vez da lua
toda a chuva temporã!Perdeu-se ,canoeiro,
nas praias lisas do verso,
e tornou-se poeta pela vileza do rio!

Desce canoeiro
mais águas de outras águas te esperam!
Agora tu és poeta!!
MaisaSilva
Enviado por MaisaSilva em 19/03/2018
Reeditado em 22/03/2018
Código do texto: T6284256
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